"NOTA DE REPÚDIO À
MATÉRIA ELEITOREIRA E SENSACIONALISTA DO PORTAL iG SOBRE A COMUNIDADE DIGNIDADE
MÉDICA
Todos nós, médicos,
cidadãos de bem, honrados e trabalhadores, nos sentimos ultrajados e atingidos
em nossa honra pela espúria reportagem publicada ontem no portal iG e
republicada por sites satélites que insinua de maneira falaciosa que todos os
membros dessa comunidade estariam defendendo "holocausto" de
nordestinos.
A matéria, infeliz do
início ao fim, se alimenta de blogs apócrifos que
por sua vez utilizam-se de postagens falsificadas e grosseiramente adulteradas
e as toma como plena verdade dos fatos, sem ao menos procurar esta comunidade
no intuito de oferecer uma versão de defesa, jogando na lama o nome de toda uma
categoria profissional com acusações absurdas e inverídicas.
Asseguramos que nenhuma
dessas postagens apócrifas saiu de dentro desta comunidade e, inclusive,
estamos descobrindo alguns perfis falsos associados às mesmas, numa operação
casada que tem como alvo atingir o candidato da oposição à Presidência, a
categoria médica que se uniu contra os desmandos do atual governo e esta
comunidade em particular, alvo da inveja da patrulha virtual do partido no
poder.
Nós reiteramos aqui
nossos sentimentos de repúdio a qualquer manifestação de cunho racista,
preconceituoso, não permitimos isso e queremos deixar bem claro o nosso mais
absoluto orgulho de poder aqui, conviver com nossos colegas do Nordeste, Norte,
Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Solicitamos que os autores das matérias
jornalísticas, que não cumpriram seu ofício ao publicar como verdade matérias
de blogs anônimos, que ao menos se retratem e publiquem esse direito de
resposta, para o restabelecimento da verdade dos fatos.
GRUPO DIGNIDADE MÉDICA –
FACEBOOK"
LEIA MAIS:
“NOTA DE REPÚDIO À
MATÉRIA VEICULADA PELO PORTAL IG SOBRE A COMUNIDADE DE DIGNIDADE MÉDICA DA REDE
SOCIAL “FACEBOOK”
O Sindicato dos Médicos
do Amazonas vem a público repudiar qualquer tipo de ação eleitoreira envolvendo
a categoria médica em atos de manifestação de cunho racista ou de preconceito
com qualquer região do Brasil.
Somos todos partes de um
país democrático, livre e com direito de expressão, mas não aceitamos de forma
alguma que atrelem a imagem da categoria médica possíveis
atitudes de incitação a violência ocorridas dentro de uma comunidade de rede
social destinada a profissionais e acadêmicos de medicina, mas onde ao mesmo
tempo existem quase 100 mil membros e onde até a data do ocorrido não havia
monitoramento eficaz, dos membros adicionados, o que de fato ocorre na maioria
dos grupos de redes sociais, podendo qualquer perfil implantado ou não se
manifestar tendo seu nome ligado ao grupo.
A brasileira, cidadã,
médica e moderadora da Comunidade Dignidade Médica foi diretamente e
ilegalmente atingida em sua honra pela lamentável reportagem publicada no dia
08/10/2014 às 20:06, intitulada “Médica de grupo anti-PT minimiza holocausto a
nordestinos: “é revolução do agir’”.
A matéria, infeliz do
início ao fim, se alimentar de blogs e comentários apócrifos, ou que sequer
existem, ou foi produzido por terceiros não médicos, e as toma como plena
verdade dos fatos, sem ao menos contatar a Dra. Patrícia Sicchar para
estabelecer o contraditório. A reportagem ,fruto de um jornalismo preguiçoso e
mal informado, desrespeita não só a médica, mas toda uma categoria profissional
com acusações sérias, absurdas e inverídicas.
Nenhuma das postagens
que citadas na reportagem, tais como “castração química”, preconceito contra
nordestinos ou ameaças de expulsão do grupo em caso de usuários com ideais
divergentes, são de autoria da Dra. Patrícia Sicchar.
O Brasil é um país
democrático, onde todos os cidadãos devem e podem manifestar suas opiniões,
inclusive políticas. É um direito constitucionalmente garantido na CF de 1988
em seu art. 5º, inciso IV.
Acreditamos na
consciência e liberdade política de cada um dos brasileiros e repudiamos
qualquer tipo de perseguição em qualquer esfera à categoria e aos membros
formadores da comunidade. Reitero o sentimento de repúdio a qualquer
manifestação de cunha racista, preconceituoso, e defendo que qualquer abuso de
direito deve ser investigado e punido conforme a legislação pátria.
Dr. Mario Vianna
Presidente do Simeam”
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